Friday, May 20, 2011
HOJE
Sem razão aparente
o tempo pára
abruptamente
Ao longe
vislumbro uma estrada
bem definida
Há o espaço intermédio
Os segundos sucedem-se
uns aos outros
As horas também
Trago as recordações a tiracolo
1+1=1
Hoje
foi um dia
em que não avistei
distintamente
um dos meus semelhantes
Coisa rara
Tive saudades tuas
dolorosas
e pungentes
Deixo-te um poema escrito
a mim
pelo meu melhor amigo
já desaparecido
e meu pai
Foi há tanto tempo...
Hoje
precisava de um ombro amigo e firme
onde repousasse e recuperasse o ânimo
Comovo-me muito
facilmente
A fluidez
das almas errantes
E tu?
Que ris com paixão
e me deixas a quilómetros
Tenho mimos para ti
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment