Que sítio ermo e sombrio
que densa escuridão
onde me encontro retido
e me pressinto de corpo aberto
no eco das tuas preces
Reinvento remotas quimeras
de utopias silenciadas
folheio o livro circunspecto
e devoro páginas sôfregas
Que me obrigam a revelar
todo o peso do mundo
que desliza pelos meus ombros
e se esconde na tua presença
mesmo defronte do teu olhar
Arrisco sílabas errantes
prometidas à árvore nua
A tua veia alquímica
desde o princípio dos tempos
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