Saturday, September 5, 2020

ANÁTEMA

 



Ainda creio no vento

Esperei o sorriso nos teus olhos 

Neste silêncio perpétuo da solidão


Um gesto impalpável de dor

Na lentidão da indiferença sem nome

Fico suspenso na voz da minha infância


Ao regressar da longa viagem

Abraço o tempo que me resta

Ainda creio no vento


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