Ainda creio no vento
Esperei o sorriso nos teus olhos
Neste silêncio perpétuo da solidão
Um gesto impalpável de dor
Na lentidão da indiferença sem nome
Fico suspenso na voz da minha infância
Ao regressar da longa viagem
Abraço o tempo que me resta
Ainda creio no vento
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