Rasgo o passepartout. Evado-me da moldura.
Abro a janela. Olho o céu. Hostil ao dia.
Atravesso o muro. Que se torna nocturno.
Para lá da noite. E dos encontros imprevistos.
O prestígio do luar. A demanda infinita.
Acordaste a metáfora já sem nome.
O amor e o mar aconchegavam-se.
Colava-me à luz. Encostavas-te ao silêncio.
E as árvores e os riachos riam-se.
Connosco.
Aqui mesmo. Ao longe...
No comments:
Post a Comment