Thursday, July 4, 2019

ANOS QUE ENVELHECEM








Diviso a lúgubre oscilação em tudo o que o tempo oculta. Uma abstração remota, assaz definitiva. A homilia da consciência que desperta.  E com ela, uma epifania grave e sóbria. Contundente. A inércia na véspera dos dias puída pelos Deuses. Na tua exterioridade evoco a ausência das coisas. Com inesperada lentidão.

Visito o eremita exótico e urgente na hora auspiciosa... 
Distante e obscura é a lentidão das coisas. Sem regras. Sem tempo. Talvez o pressentimento inusitado do que se esquece. Ou do que parece. O que a juventude me devolveu. 

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